Capítulo I

Sempre coloquei os sentimentos em tudo que faço. Levo tudo a sério e acabo me magoando com muita frequência, mesmo com coisa fúteis, pessoas inúteis, de menor importância. Espero muito das pessoas, ai lá vai a chorona de carterinha molhar os olhos novamente, mesmo sabendo que todos somos diferentes e que o ser humano é imprevisível, ou seja, bobeira minha mesmo. Por isso esse meu sentimentalismo me irrita, porque sei que essas "perdas" de tempo me fazem ver coisas onde não tem e sofrer sem necessidade. Mas como tudo na vida tem seu lado bom, aproveito essa minha queda pela sensibilidade para me dedicar as pessoas que quero bem. Busco sempre fazer de tudo para vê-las felizes. Tomo para mim problemas alheios, me coloco no lugar das pessoas e tento compreender sempre o porque das coisas. Como não consigo retribuir essa minha atenção da maneira que queria, que seria presentear sempre que pudesse essas pessoas tão queridas - um problema que preciso resolver logo - então prezo para a felicidade nas pequenas coisas da vida. Creio que na simplicidade, humildade e compreensão é onde encontramos o significado de viver. Se consigo arrancar um sorriso ou um "vou pensar", "vou tentar" já ganhei meu dia :) Me sinto bem vendo os outros tão felizes. Felicidade atrai felicidade. Por isso não consigo ficar brigada com ninguém. No momento posso ficar P da vida, mas com o passar do tempo, não dá! Sempre acabo perdoando para não ficar naquele 'clima chato'. Mas como na vida a sempre exceções, tem situações que não ver, não falar te faz não sentir. Nem sempre é o que queríamos de verdade, mas temos que fazer escolhas difíceis na vida, pra continuar seguindo em frente. Sinto apenas que falta mais leveza nessa vida corrida. Não conseguimos voltar no tempo, nem adiantar certos momentos que não gostaríamos de presenciar. Por isso devemos entender que tudo na vida é aprendizado. Cada um aprende de um jeito, bom ou ruim mas aprende. Devemos nos preocupar menos, pois a vida é uma só, desperdiça-lá por bobagem é enorme erro.